sábado, 24 de janeiro de 2015

Presos suspeitos de matar Tayenne na volta do réveillon de Copacabana


BELFORD ROXO - Foram presos, na manhã desta sexta-feira, dois suspeitos pelo assassinato de Tayenne Rodrigues Pereira Abreu, de 22 anos. Ela foi morta na manhã do dia 1º de janeiro, quando voltava do réveillon em Copacabana. A jovem psicóloga foi baleada duas vezes a 500 metros da porta de casa, no Centro de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

Segundo agentes da Divisão de Homicídios da Baixada, a motivação para o crime foi o latrocínio, roubo seguido de morte. Os bandidos foram capturados no bairro Vilar Novo, em Belford Roxo. Pelo menos três armas foram apreendidas com eles.

— Eles estavam com o carro apontado por testemunhas como sendo o veículo usado pelos bandidos no dia do crime. É o mesmo carro que aparece nas imagens próximo ao local do assassinato, naquele dia 1º de janeiro. Eles foram detidos em flagrante (por porte ilegal de armas), e já pedimos a prisão deles à Justiça — diz o delegado Wellington Vieira, diretor da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense.
O veículo é um Gol branco, com teto preto, adesivo no para-choque, e vidros espelhados. Um parente, que não quis se identificar, disse que tem a forte impressão de ter visto um carro muito semelhante circulando próximo ao local do crime dias depois da morte de Tayenne.

— Eu cheguei a tremer quando vi o veículo. Alguma coisa me dizia que os bandidos (que mataram Tayenne) usaram aquele carro. Era uma certeza muito forte — diz o parente, que reconheceu pertences da vítima que foram apreendidos na casa de um dos suspeitos: o celular e um bastão de selfie: — Não sinto alívio. A dor e a angústia ainda são muito grandes.

Dois tiros na cabeça

Tayenne foi assassinada com dois tiros na cabeça na esquina da Rua Moacir Pereira Mattos Filho com a Avenida Joaquim da Costa Lima, num dos acesso à favela do Castelar, em Belford Roxo.

Ela voltava do revéillon de Copacabana, onde chegou a postar uma foto numa rede social em que aparece sorrindo, com os braços abertos. O cordão e a pulseira de Tayenne foram encontrados no bolso da roupa que a jovem usava no dia do crime, o que mostra que ela tomava precauções para não ser assaltada.

No dia 4 de janeiro, os familiares de Tayanne fizeram um protesto contra a violência. Na ocasião, o pai da menina, Edo Abreu, de 58 anos, disse:
- A minha filha sempre tinha essa preocupação, dormia na casa de amigas ou esperava amanhacer para voltar para casa. Dessa vez ela tomou esse mesmo cuidado, mas não adiantou.

A avó da jovem, Mariza Pinto Rocha, de 77 anos, foi a primeira parente a ver a jovem morta.
— Era um semblante tão lindo que eu não condigo esquecer — disse Mariza, muito emocionada — Quando eu cheguei ela ainda respirava, mas já não tinha reação.
Tayanne trabalhava no setor de recursos humanos do Metrô Rio.

Fonte: Extra

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